quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A casa plugada

Imagine fazer a mesma coisa do escritório ou da rua, comandar as funções de todos os aparelhos que você tem em casa. Antes de encerrar o expediente, ordena ao forno de microondas para esquentar o prato do jantar, providencia o enchimento da banheira de hidromassagem com água quente e coloca o videocassete para gravar um noticiário. Uma nova tecnologia permitirá fazer tudo isso em breve. É um programa chamado Jini, desenvolvido pela Sun Microsystems e cujos testes nos Estados Unidos devem começar nos próximos meses. Ele faz com que o sonho da casa inteligente, dos aparelhos eletrônicos que funcionam interligados a redes de computador, fique cada vez mais próximo da realidade. O programa foi desenvolvido para simplificar ao máximo as redes de dados, como a Internet, e interligar os mais diversos aparelhos eletrônicos. Ele usa a linguagem Java, a mesma que permite rodar programas em computadores com sistemas operacionais diferentes.
Cada aparelho eletrônico que contiver o Jini poderá trocar informações com outros sistemas: do televisor aos aparelhos de DVD, do sistema de alarme à máquina de lavar roupa, do computador pessoal aos cartões inteligentes.
É o contrário do que ocorre hoje. Cada vez que surge uma máquina mais veloz, novos programas ainda mais rápidos são criados. Esses programas, por sua vez, passam a exigir outros computadores mais modernos.
A tecnologia Jini parece resolver essa questão. Não é por acaso que diversas empresas eletrônicas, como Canon, Epson, Ericsson, Mitsubishi, Novell e Toshiba, já mostraram interesse em desenvolver produtos para a novidade.
Postado por: Ana Kelly F. Gomes

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Indústria da Computação (trabalho escrito)

Trabalho em grupo apresentado ao Centro Universitário da Bahia – FIB como requisito parcial de avaliação da disciplina Cibercultura e Novas Tecnologias sob a orientação da Profª. Daniela Ribeiro.

Equipe:
Aline Santana
Ana Kelly Fortunato
Diana Barreto
Flávia Passos
Maria Juliana Abreu
Paula Viana
Priscila Lima

Pontos a serem abordados:
* Introdução

*História do Computador e do Computador Pessoal (PC)
-Origem da Estrutura dos Computadores
-O Início da Era da Computação
-A Indústria
*As Novas Tecnologias da Indústria da Computação
*Questões que estão sendo levantadas
*Conclusão
*Referências
Indústria da Computação
Introdução
O computador teve sua origem muito antes do que se imagina. Muitos pensam que o computador nasceu durante a Segunda Guerra Mundial, quando uma equipe da Universidade de Harvard, nos EUA, construiu com o apoio financeiro da IBM uma máquina capaz de fazer cálculos com rapidez e precisão. Mas a idéia de uma máquina de computar surgiu antes do nascimento de Jesus Cristo.
Essa idéia foi se aprimorando e atualmente o que se pode ver é uma infinidade de computadores de fácil manuseio, que operam em questão de segundos algo que demorava muito tempo para ser feito.
As pessoas passaram a gostar do advento e, hoje, dizem que não conseguem mais se imaginar sem um computador e a internet. Mas as seguintes questões vêm sendo levantadas: Será que essas facilidades estão ou ao menos estarão ao alcance de todos? Será que as relações dos indivíduos se tornarão impessoais? Será que os seres humanos serão mais sedentários?

História do Computador e do Computador Pessoal (PC)

Origem da Estrutura dos Computadores

O computador, ao contrário do que alguns pensam, surgiu há muito tempo. A idéia básica era criar um aparelho que calculasse, mas a máquina tomou proporções tão grandes, que, hoje, até se pode assistir a shows nela.
Anos antes do nascimento de Cristo, os indivíduos tinham a necessidade de criar um aparelho que fizesse cálculos, pois perceberam que somente com os dedos ou pedrinhas, as contas eram mais árduas de serem realizadas. Foi então, que aproximadamente 4.000 a. C. foi criado o Ábaco, uma aparelho simples composto por uma placa de argila na qual os algarismos eram escritos para facilitar os cálculos.
Anos mais tarde, cerca de 200 a. C., o Ábaco, palavra de origem Fenícia, foi aprimorado, sendo constituído por uma moldura retangular feita de madeira com varetas paralelas e pedras deslizantes.
No século XVII, mas precisamente no ano de 1642, o matemático e filósofo francês Blaise Pascal inventou a Pascalina, primeira máquina automática de calcular. Ela realizava cálculos de soma e subtração e foi a precursora das calculadoras mecânicas, visto que executava operações aritméticas quando se giravam seus discos interligados.
Por volta de 1671, Gottfried Leibnitz, na Alemanha, criou a calculadora universal, uma máquina parecida com a Pascalina, mas que também efetuava cálculos de multiplicação, divisão e extraía a raiz quadrada. Esta foi a antecessora direta das calculadoras manuais.
Na França, Joseph Marie Jacquard, em 1802, passou a utilizar cartões perfurados para automotizar e controlar suas máquinas de tear.
Vinte anos depois, o cientista inglês Charles Babbage, desenvolveu, utilizando os cartões de Jacquard, a Máquina de Diferenças, que tinha capacidade para realizar cálculos como funções trigonométricas e logaritmas.
Já em 1834, o mesmo cientista, desenvolveu a Máquina Analítica, que executava as quatro operações básicas da Matemática, armazenava dados em uma memória de até 1.000 números de 50 dígitos e imprimia resultados. Sua máquina, que foi concluída anos mais tarde, tornou-se a base para a estrutura dos computadores atuais. Por esse motivo, Charles Babbage, é considerado o "Pai do Computador" ou "Pai da Informática".

O Início da Era da Computação

Em 1890, época do censo dos EUA, o estatístico Hermann Hollerith percebeu que só conseguiria terminar de apurar os dados do censo quando já seria o tempo de se efetuar novo censo, em 1900. Então, ele aperfeiçoou os cartões perfurados e inventou máquinas elétricas para manipulá-los. Assim, se estabeleceram os circuitos elétricos e Hollerith conseguiu obter os resultados do censo em 3 anos.
Em 1896, Hollerith fundou a Tabulation Machine Company (TMC). Esta se associou, em 1911, a International Time Recording Company (ITR) e a Computing Scale Company of America, formando a Computing-Tabulating-Recording Company (C-T-R). A C-T-R foi renomeada, em 1924, passando a se chamar Internacional Business Machine (IBM).
Com a Segunda Guerra Mundial houve a necessidade de se projetar máquinas capazes de executar cálculos balísticos com rapidez e precisão para serem utilizadas na indústria bélica.
Com isso, surgiu, em 1944, o primeiro computador eletromecânico. Ele foi construído pela equipe do professor Howard Aiken da Universidade de Harvard, no EUA, com o investimento da IBM de US$500.000,00. A máquina, baseada em relês e engrenagens, recebeu o nome de MARK I. Ela era controlada por um programa e usava o sistema decimal. Tinha cerca de 15 metros de comprimento e 2,5 metros de altura e era envolvida por uma caixa de vidro e de aço inoxidável brilhante.
Um ano antes, um projeto inglês ambicioso, sob a liderança do matemático Alan Turing, colocou em operação o Colossus, um computador, que ao invés de relês eletromecânicos, utilizava 2.000 válvulas eletrônicas. Esta máquina foi criada para decodificar mensagens nazistas.
Em 1946, surgiu o ENIAC - Eletronic Numerical Interpreter and Calculator, ou seja, "Computador e Integrador Numérico Eletrônico", primeiro computador eletrônico. Ele foi fabricado para fins militares por John Presper Eckert e John W. Mauchly na Universidade da Pensilvânia com o patrocínio do exército americano.
Mas o ENIAC tinha um problema: por causa do grande número de válvulas que possuía, operando à taxa de 100.000 pulsos por segundo, havia chances de que uma delas falhasse, além da tendência de superaquecer-se. Por esse motivo foi desativado em outubro de 1955.
O ENIAC foi substituído pelo EDVAC - Eletronic Discrete Variable Automatic Computer ou "Computador Eletrônico de Variáveis Discretas Automáticas". Este utilizava um sistema binário, que proporcionava a redução do número de válvulas.
Em novembro de1951, foi construído pela empresa Lyons no Reino Unido o Lyons Electronic Office (LEO). Ele foi o primeiro computador comercial, que operava segundo um programa armazenado que calculava custos e preços dos produtos fabricados pela Lyons.
Um ano mais tarde, os mesmos fabricantes do ENIAC, criaram o primeiro computador comercial fabricado e comercializado nos EUA. Era o UNIVAC, que ao invés dos cartões perfurados recebia instruções de uma fita magnética de alta velocidade. Ele foi utilizado para prever os resultados de uma eleição presidencial.

A Indústria

Com o aprimoramento das máquinas, as grandes e pequenas empresas viram no computador um ótimo meio de lucrar. Então, passaram a produzir em maiores quantidades e a diminuir o tamanho, o que fez com que o mercado de computadores ficasse cada vez mais competitivo.
A IBM, em 1953, anunciou o IBM 650 Magnetic Drum Calculator, o primeiro computador produzido em série. O 650 tinha tamanho médio e foi bem aceito por empresas e universidades.
A Bell Laboratories concluiu o TRADIC, em 1955. Ele foi o primeiro computador transistorizado. Cada um dos seus 800 transistores possuía o seu próprio recipiente.
Durante a Guerra Fria, a ARPA (Advanced Research Projects Agency), pertencente aos Estados Unidos, temendo um ataque da URSS, criou a ARPANET, um sistema de transmissão de dados em rede de computadores. Mas com o fim da Guerra, o governo americano permitiu que pesquisadores da área de defesa acessassem a ARPANET através de suas universidades. Então, esse sistema não conseguiu administrar o grande acesso que era feito a ele e foi dividido em dois grupos, um para fins militares e outro para fins não militares.
Em seguida, o governo dos Estados Unidos passou a investir na criação de computadores conectados por canais de fibra óptica, elos de satélite e elos de transmissão por rádio. Assim, desenvolveu-se a internet, um dos meios de comunicação mais utilizados atualmente.
Em 1964, a IBM lança o IBM System/360. Ele tinha a capacidade de memória base de 32k bytes e utilizava 8 bits para codificação de caracteres. Foi a partir daí que a palavra byte assumiu o significado que tem hoje. Este computador marcou uma nova tendência na construção de computadores com o uso do CI ou pastilhas, que ficaram conhecidas como chips. Estes incorporavam, numa única peça de dimensões reduzidas, várias dezenas de transistores já interligados, formando circuitos eletrônicos complexos.
No ano de 1964, a Digital Equipment anuncia o PDP-8, o primeiro minicomputador comercial e com preço competitivo. Ele custava em torno de US$6.500,00 e só passou a ser vendido em 1970.
A Burroughs Corporation criou, em 1968, os primeiros computadores com circuito integrado. Seus nomes eram B2500 e B3500.
Já em 1974, Ed Roberts, projetou um microcomputador chamado Altair 8800, cuja máquina foi construída com base no processador da Intel 8080. Ele foi vendido originalmente como um kit através de uma revista americana, e ao contrário do que se esperava, tornou-se um sucesso, marcando o início de uma indústria multibilionária.
Em 1975, os estudantes William (Bill) Gates e Paul Allen criam o primeiro software para microcomputador, o qual era uma adaptação do BASIC, uma linguagem de programação, para o ALTAIR. Anos mais tarde, Gates e Allen fundaram a Microsoft, uma das mais bem sucedidas companhias de software para microcomputadores.
No ano de 1977, A Apple Inc., de Steve Jobs, lança o Apple II, um computador que possuía um monitor de alta resolução gráfica.
Em 1981, a IBM juntou um microprocessador da Intel e o sistema operativo da Microsoft, e lançou IBM-PC no mercado de computadores domésticos, então dominado pela Apple Inc. A partir desse computador, a sigla PC ganhou importância.
Já em 1983, a Apple Inc. cria o Apple Lisa, primeiro computador com interface gráfica e mouse. E em 1984, surgiu o Macintosh, que popularizou a interface gráfica (GUI).
Em novembro de 1985 a Microsoft lançou, baseado no sistema operacional DOS com a interface gráfica, o sistema Windows.
Em agosto de 1991 é criada uma interface gráfica de internet pela Organização Européia de Pesquisa Nuclear (CERN). O projeto é denominado World Wide Web (WWW).
O Personal Computer (PC) se tornou o computador padrão. Ele teve uma evolução muito rápida e, atualmente, com chips cada vez menores, é difícil de acompanhar sua evolução. Muitos aparelhos estão surgindo e novas tecnologias têm sido implantadas neles, e assim, cada vez que as pessoas pensam ter comprado um computador de última geração elas se deparam com um ainda mais novo.
As Novas Tecnologias da Indústria da Computação

A tecnologia que se costumamos ver em filmes de ficção e parecia ser de um futuro bem distante, está mais próxima do que pensamos. Assim como o celular, antes desconhecido, agora é tão popular quanto a televisão, as novas tecnologias tem tomado espaço na sociedade tornando real o que nos parecia apenas o imaginário dos filmes. Isso nos faz pensar até que ponto as tecnologias apresentadas em filmes são realmente ficção ou uma amostra do futuro próximo?
A tecnologia Jini, a inteligência artificial, iphone, e outros adventos já fazem ou estão esperando para fazer parte da vida de cada ser humano.
O iPhone, desenvolvido pela Apple Inc. já está sendo vendido nos Estados Unidos e deve chegar ao Brasil em 2009. Ele substitui o iPod, pois além de conter funções deste, oferece câmera digital e internet num único aparelho.
A tecnologia Jini, foi criada pela Sun Microsystems em 1999. Ela foi inicialmente lançada como uma arquitetura aberta que permitiria a conecção de diversos dispositivos, como por exemplo, a geladeira conectada ao computador. A geladeira poderia informar quando determinado alimento estivesse em falta dentro de si. Esta tecnologia é bastante flexível, visto que cada dispositivo pode acessar a outro, ou seja, o sonho de uma "casa plugada" está mais perto do que se imagina.
Jim Waldo, arquiteto chefe da tecnologia Jini, que utiliza a linguagem Java, usada para rodar programas em computadores com sistemas operacionais diferentes, disse que aquela poderia ser usada, por exemplo, num carro. Ela poderia fazer constantes diagnósticos para alertar o proprietário do veículo sobre problemas de manutenção que deveriam ser reparados antes mesmo de se desenvolverem, e ainda responder às indústrias de automóveis, que poderiam receber informações para construir um carro que fosse mais eficiente, seguro e durável. Jim Waldo disse, ainda, que gostaria de ver essa tecnologia sendo usada em sua casa, onde seus utensílios domésticos seriam capazes de interagir com a rede elétrica para economizar energia.
A IBM apresentou o Sisi ("Say it sign it"), um programa de inteligência artificial, desenvolvido em universidades inglesas que pode transformar a voz do usuário em sinais para comunicação com deficientes auditivos. Este programa possui um módulo de reconhecimento de voz, que permite a interpretação da voz de alguém falando em tom normal em uma palestra, por exemplo. Em seguida o Sisi transforma as palavras em sinais correspondentes e anima um personagem digital que assume diversos gestos de forma realista.
Essa tecnologia, que poderá ser utilizada tanto no computador quanto na TV digital, permitirá que deficientes auditivos acompanhem virtualmente qualquer apresentação, como um treinamento à distância ou palestras e aulas ao vivo.
A Educação À Distância (EAD) também é um ótimo exemplo da avançada tecnologia que está por aí. Através de redes de computadores, sistemas de simulações, hipertextos e multimídias, professores e alunos podem se comunicar e ultrapassar os limites de espaço e tempo físico. É assim que muitos já estão garantindo sua formação acadêmica, pois este novo espaço oferece as pessoas, que não têm tempo disponível para freqüentar uma faculdade ou dinheiro para pagá-la, uma maneira de estudar e se atualizar para o mercado de trabalho, sem precisar sair de casa.
Ultimamente a indústria da computação tem sido aquecida com o lançamento de vários microcomputadores portáteis. A fabricante espanhola Ahtec lançou o X60GT, um modelo que modelo roda Windows XP e tem sistema de localização geográfica via satélite (GPS) e sintonizador de canais de TV. No mercado europeu, ele custa 699 euros.
A empresa OQO anunciou seu modelo O2. Ele que mede 14,2 x 8,4 x 2,6 cm e conta com teclado QWERTY, 1 GB de memória RAM , tela de 5 polegadas e resolução 800×480 pixels.

Questões que estão sendo levantadas

Em todo o mundo, as tecnologias de computação têm revolucionado a vida das pessoas. Aquelas abriram portas para a criação de novos produtos, serviços e empreendimentos. Com isso, a competitividade cresce a cada novo advento.
Mas será que estas facilidades estão ou ao menos estarão ao alcance de todos? Será que as relações dos indivíduos de tornarão impessoais? Será que os seres humanos serão mais sedentários?
Estas e outras questões vêm sendo levantadas por estudiosos e usuários das novas tecnologias.
É verdade que as pessoas estão sempre em busca de algo que facilite a vida delas e se deparam com uma infinidade de novas invenções que satisfazem a essa busca. Mas ao mesmo tempo que um aparato é criado e os indivíduos estão se adaptando a ele, algo mais novo surge, e as pessoas são obrigadas a trocar o "velho advento" pelo novo para se atualizarem e não serem deixadas para trás.
Mas e aquelas pessoas que não tiveram acesso nem mesmo ao "velho advento"? Como elas ficam? De fora do mercado competitivo? A resposta é sim, pois não há um plano para facilitar o acesso dos indivíduos que possuem poder aquisitivo baixo as novas tecnologias. Eles ficarão, sim, de fora do mercado de trabalho por não saberem utilizar estas últimas.
O sedentarismo também fará parte da vida do indivíduo moderno, visto que este não necessitará fazer tudo manualmente, pois seu trabalho será substituído pelo das máquinas. Coisas que levavam tempo para serem feitas, já que dependiam da presença física do indivíduo, hoje, são realizadas em questão de segundos através da internet.
E com tantas oportunidades de se comunicar, as pessoas também perderão um pouco do contato físico, já que não há mais a necessidade de "estar presente" para falar com alguém. Assim, as relações se tornarão mais impessoais.

Conclusão

O computador surgiu de uma forma lenta, mas seu aprimoramento não demorou muito. A história do computador mostrou que sua base surgiu há muito tempo, mas a partir da década de 50, com a venda do produto em larga escala, ele se tornou um sucesso e atualmente faz parte da vida da maioria das pessoas.
Em um futuro não tão distante, as pessoas terão suas vidas ainda mais facilitadas com tecnologias que, hoje, parecem algo improvável de se ver por aí. Muitas máquinas e aparelhos têm sido criados para ajudar os seres humanos em todas as suas atividades diárias. Celulares que no início de sua criação só serviam para receber e fazer ligações, hoje, fazem até vídeos com uma boa resolução.
Assim, a indústria da computação segue seu caminho num ritmo acelerado e sem parar . Quem conseguir acompanhá-la vai se sair bem, mas quem não tiver a mesma sorte terá que viver um passo atrás.

Referências

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

PCs reconhecem obras de arte

A equipe do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Haifa, em Israel, desenvolveu um novo programa matemático que vai tornar os computadores capazes de saber se uma obra de arte é original ou não.
Com a inovação, os pesquisadores "ensinaram" o computador a identificar obras de arte de diferentes artistas, depois que o programa transformou suas pinturas de natureza, pessoas, flores e outras cenas em uma série de símbolos matemáticos, senos e co-senos.
Depois que o computador "aprende" sobre alguns trabalhos de cada artista, o programa capacita o computador a dominar o estilo individual de cada artista e a identificar o autor quando tiver acesso a outras obras que a máquina jamais tenha visto antes.
O professor Daniel Keren, chefe da equipe que desenvolveu o programa, fez questão de ressaltar que, apesar de muito complexo, o campo de visão do computador ainda é muito inferior ao da visão humana. "A visão humana tem uma evolução experimentada de milhões de anos, enquanto a do computador tem apenas 30 anos. Nesse estágio os computadores ainda têm dificuldade de fazer coisas que são muito simples para as pessoas, como, por exemplo, reconhecer uma foto de uma face humana", explicou.
Magnet
Postado por Flávia Passos Leite.




quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A Revolução que Pretende Mudar Nossa Vida

Tecnologia Grid
Chamam-na de "Computação P2P", "Grid Computing" ou "Computação Distribuída" e dizem que pretende, inclusive, mudar a nossa forma de vida. Une e compartilha, e sua máxima é trabalhar em equipe, mas de forma independente. Seu sistema de trabalho são vários computadores, entrelaçados como em uma Malha (Grid), que realizam cálculos para um projeto concreto e destes são obtidos resultados que são enviados a um computador central que os armazena.
As tecnologias de Malha estão revolucionando os países e as indústrias que aproveitaram os seus benefícios, dando como resultado economia de custos diretos no impacto econômico imediato, uma produtividade crescente, e investimentos das novas companhias que a utilizam.
A opinião dos especialistas, a longo prazo, sobre a utilização da tecnologia Grid (em espanhol: Malla) é que, como vários outros progressos revolucionários anteriores, impregnará todos os aspectos computacionais do futuro, dando como resultado indústrias, governos, e instituições acadêmicas que participam na construção e uso de Malhas.
Os beneficiados incluem as companhias influentes na indústria da computação, os dedicados a criar hardware, middleware, software, e a estabelecer redes. Também há outras indústrias que já o consideram pelas vantagens financeiras, em áreas como: aeroespacial, automotor, gerência das telecomunicações, farmacêutico, recursos humanos, produtos caseiros, jogos e outros
Maria Paz Mirosevic
Postado por Maria Juliana

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Rumo à Sociedade Criativa

Nos anos 80, havia muita conversa sobre a transição da “Sociedade Industrial” para a “Sociedade da Informação.” Os recursos naturais e a manufatura não seriam mais a força motriz das nossas economias e sociedades. A informação seria o novo rei.
Nos anos 90, as pessoas começaram a falar da “Sociedade do Conhecimento”. Começaram a perceber que só a informação não traria mudanças importantes. O mais importante seria sobre como as pessoas transformariam informações em conhecimentos e gerenciariam esse conhecimento.
A mudança do foco de “informação” para “conhecimento” é uma melhoria importante. Mas eu prefiro um conceito diferente: a “Sociedade Criativa.” Da forma como vejo, o sucesso no futuro será baseado não no quanto nós sabemos, mas na nossa capacidade de pensar criativamente.
A proliferação das tecnologias digitais acentuou a necessidade do pensamento criativo em todos os aspectos da nossa vida, e também forneceu as ferramentas que podem nos ajudar a melhorar e reinventar nós mesmos. Em todo o mundo, as tecnologias de computação e comunicações estão causando um novo espírito empreendedor, a criação de produtos e serviços inovadores, e maior produtividade. A importância de cidadãos bem educados e criativos é maior que antes.

Postado por Priscila Lima
Fonte: Mitchel Resnick, Massachusetts Institute of Technology
(Livro Repensando o Aprendizado na Era Digital)


Baixo índice de nacionalização favorece indústria de Informática


Uma das razões para o excelente resultado apresentado pela indústria de informática nos últimos meses é o fato de ela ser altamente importadora de peças e componentes. Como o dólar está em baixa diante do Real, o custo de produção dos equipamentos da área também caiu.
Na gangorra do câmbio, o setor eletroeletrônico - que reúne ganhadores e perdedores com o vaivém das moedas - foi o que apresentou maior rentabilidade até o último dia 21, na Bovespa, conforme dados divulgados pela consultoria Economática.
Os números, divulgados na coluna Mercado Aberto, do jornal Folha de São Paulo, revelam que a indústria importadora de componentes, partes e peças é a que mais se beneficia com a valorização do real frente ao dólar. No caso da Informática, soma-se a queda do valor do dólar, os benefícios fiscais concedidos pelo governo Lula.
O resultado final da equação é um equipamento com preço mais atraente para o consumidor final. Foram comercializados dois milhões de PCs (desktops e notebooks) apenas nos três primeiros meses do ano, de acordo com dados a consultoria ITData, contratada pela Abinee para estudar o mercado brasileiro de Informática.
Se para o consumidor final, o preço do PC caiu e houve uma maior possibilidade de compra, por outro, o projeto de uma indústria nacional perde pontos consideráveis. A nacionalização de partes, peças e componentes foi considerada crucial na definição na política industrial do governo Lula, apresentada em março de 2003.
A proposta do governo era a de nacionalizar ao máximo a produção e incentivar a vinda de indústrias para o país ainda não instaladas aqui, entre elas, a de semicondutores. Com o real valorizado, esses planos, afirmam economistas do mercado, ficam ainda mais distantes.
Na matéria, fica claro que além dos eletroeletrônicos, também foram destaques os setores: Química (63,44%), siderurgia (48,43%), têxtil (39,53%) e mineração (39,37%). O estudo com relação aos dados da Bovespa (apurados até o dia 21) faz ainda uma observação interessante: Os bancos, que normalmente são destaque na Bolsa, registraram, até agora, uma rentabilidade (16,36%) abaixo da Bovespa (22,90%).
Também conforme os últimos dados da Abinee, quem também não correspondeu no índice Bovespa foi o setor de telecomunicações (19,70%), que registrou uma rentabilidade bem abaixo do esperado. Como a área vive um momento de grande incerteza - sem definição oficial sobre os novos leilões - além de todo o processo de reestruturação interna das operadoras, o setor não correspondeu conforme o esperado. Acompanharam telecom nesse processo, os setores de papel e celulose (16,27%), alimentos e bebidas (14,71%) e comércio (14,06%).
*Com dados da pesquisa Economática divulgada na seção Mercado Aberto, do Jornal Folha de São Paulo.


Postado por Priscila Lima
Fonte: Ana Paula Lobo
Convergência Digital :: 25/06/2007

Indústria eletroeletrônica Brasileira


"A indústria eletroeletrônica tem se destacado como um dos mais dinâmicos e importantes setores da indústria brasileira"

A indústria eletroeletrônica brasileira tem se destacado como um dos mais dinâmicos e importantes setores da indústria brasileira. Participando praticamente em todos os níveis da atividade econômica, desde a geração de energia e telecomunicações, passando pelos processos de produção, automação bancária, indo até a fabricação de bens seja para investimento ou para o consumidor final.
A indústria de informática, o Brasil vem desenvolvendo políticas que buscam o desenvolvimento de bens finais (hardware) e software. Existe também para a área a isenção do PIS e da Cofins para micros com preço abaixo de R$ 2.500,00, devido ao Programa "Computador para Todos", que reduziu o preço do PC’s, contribuindo para o aumento das vendas de computadores no varejo.
Com relação aos bens de capital, a área de automação industrial vem se destacando devido a investimentos ocorridos no setor, tendo faturamento maior no 2º trimestre de 2005 em relação ao mesmo período de 2004.
A liderança da pauta de exportações do setor eletro eletrônico continua sendo os celulares, segundo a Abinee – Associação Brasileira da Industria Elétrica Eletrônica, as exportações do setor deverão totalizar USS 7,1 bilhões, uma alta de 33% sobre 2004.

"Quanto às importações, estas atingirão USS 14,9 bilhões, 18% acima do ano de 2004”.

Quanto às importações, estas atingirão USS 14,9 bilhões, 18% acima do ano de 2004. O déficit comercial será de US$ 7,8 bilhões, 7% superior ao apontado no ano de 2004. Em dezembro de 2005 a atividade produtiva da indústria eletroeletrônica deverá atingir 85% da capacidade instalada, de acordo com dados da Abinee. Em Salvador foi lançado em 2004, o primeiro complexo empresarial em tecnologia da informação do estado, que está previsto para entrar em funcionamento ainda em 2005. O Condomínio Digital que contará com uma estrutura de shopping center, além de Instituto do Conhecimento abrigará também sala de multimídia, de treinamento e capacitação, incubadoras de empresas, um mezanino, salas empresariais, centro de convenções, agências bancárias, entre outros e criará cerca de três mil novos postos de trabalhos para profissionais qualificados. O empreendimento é resultado de uma parceria apoiada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Prefeitura de Salvador e órgãos como o Sebrae, Associação das Empresas Brasileiras de Software e Serviços de Informática (Assespro) com a UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz, que doou o prédio localizado no bairro do comércio, que possui uma área de 20 mil metros quadrados.
A iniciativa da UESC em doar o prédio, permitirá o fortalecimento do Pólo de Informática de Ilhéus, responsável pela produção de 40% dos equipamentos fabricados formalmente no Brasil e hoje conta com três indústrias do setor elétrico, vinte e uma do segmento eletrônico, duas de telecomunicações e 48 da área de informática, gerando um faturamento em torno de R$ 1,4 bilhão.

"Na capital baiana foi inaugurado, em novembro de 2005, o Centro de Alta Tecnologia e Inovação em Software"

Na capital baiana foi inaugurado, em novembro de 2005, o Centro de Alta Tecnologia e Inovação em Software – Altis, voltado para o desenvolvimento e exportação de software e serviços de TI, tendo como seu primeiro cliente de grande porte a IBM, que comprará serviços de desenvolvimento e manutenção de software de aplicativos para o ambiente mainframe. Com investimento inicial de R$ 500 mil voltados para a infra-estrutura e capacitação, o Altis deverá gerar até 2006 cerca de 400 empregos diretos de alto valor agregado, de acordo com a Fapesb – Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia.

Postado por Priscila Lima
Fonte:
www.bahiainvest.com.br